quarta-feira, 19 de março de 2014

Hoje sonhei com o papa Francisco.


Hoje sonhei com o papa Francisco.
 
Foi um sonho tão intenso e emotivo que o tenho bem presente na minha memória.

Como todos os sonhos, começou num desencadear de acontecimentos baralhados em que as coisas vão acontecendo sem muito nexo.

Estava com alguns dos meus tios e primos e entrámos para uma sala tipo “telheiro”, com mesas e bancos corridos.

O tio João trouxe uma travessa com um peixe grelhado enorme que pôs à frente do lugar da sua filha Joana. Avancei e vi que todas as outras travessas na mesa tinham grandes bifes. Percebi que a Joana não devia querer carne e o pai dela, sempre tão preocupado com os filhos, tinha-lhe trazido o tal peixe.

As mesas entretanto passaram a uma só mesa corrida, que no fundo da sala virava em angulo reto e continuava.

À minha frente estava sentado o tio António.

De repente, antes de começarmos a comer alguém começou a fazer uma oração e todos se calaram. Reparei sem surpresa que era o papa Francisco. Começou a falar e o que disse foi tão bonito e emotivo, que fiquei imediatamente com um nó na garganta e com os olhos molhados e a picarem-me.
O papa estava sentado à direita do tio António, mas a uns 5 metros dele.
À medida que ia falando reparou que eu estava muito emocionado e foi falando olhando-me cada vez mais, aproximando pouco a pouco do tio António para ficar mais perto de mim. À direita do papa Francisco, as pessoas começaram a desinteressar-se e a falar. O tio António olhava em frente mas estava a ouvi-lo com atenção. Eu estava maravilhado com o que o papa Francisco dizia e ia-me apercebendo da sorte que tinha de ele estar ali à minha frente, focando toda a sua atenção em mim. O sonho parecia já estar a ser uma realidade intensa, pois a emoção era tal que eu estava totalmente ciente da sorte que estava a ter e do momento único que estava a viver. Ele falava e olhava-me com aqueles olhos ternurentos cheios de amor. A sua expressão era meiga e segura. Éramos como pai e filho num momento único de plena sintonia.

Não me lembro do que o papa Francisco dizia, mas sei que tudo tinha a ver com tolerância. Alguém a certa altura disse “no fundo é para não sermos como os árabes”, ao que papa Francisco disse "que de maneira nenhuma e que não devíamos excluir qualquer povo ou cultura". Eu bebia as palavras dele que batiam todas certas.

E o despertador tocou.

O dia foi avançando, mas ainda estou a viver esse momento com uma intensidade como se realmente tivesse acontecido.

Tenho puxado imenso pela memória para me tentar lembrar de tudo, pois quero ficar este sonho para sempre.

Papa vem do grego e quer dizer pai. E hoje é dia do pai. Coincidência?